Sentados na mesa de montagem, um cineasta e a montadora observam sobre o pequeno écran a película que estão a montar. Hanoun joga com a passagem do preto e branco à cor, com as relações som-imagem e sobretudo com o corte realizador/ espectador. Todos os filmes assentam na invisibilidade do realizador e do espectador um pelo outro. Passamos aqui, pelo contrário, uma hora e meia a olhar um cineasta que nos olha a nós.