(...) Há já muito tempo, um jovem intrépido escriba escrevia, depois de ter louvado a franqueza e a insolência do filme, “ser sobretudo sensível a uma espécie de elegância coreográfica cujo encanto parece precisamente aproveitar-se das regras habituais da dança”, antes de evocar algumas hipóteses mais ou menos perigosas. Quanto à “elegância coreográfica”, ainda vá, mas o que é que esse jovem sabia das “regras habituais da dança”? Isso, manifestamente, não o impedia de fazer como se…
Jean-André Fieschi
in catálogo "cinematografia – coreografia 2"
Lisboa, Outubro de 2008