segunda-feira, 1 de novembro de 2010

SILVESTRE de João César Monteiro - 06.11.2010 - 15h30


Silvestre, um filme, um coração de fogo; arde apaixonadamente - substância e matriz -
da sua própria energia; sem defesa, transtorna-se, reaparece, renasce consciente da sua relatividade,
humaniza-se em suma, como as matérias - teatro e vida - de que é tecido.

Dos desertos do amor à solidão das estrelas, a travessia árdua,
dolorosa e desordenada de todos os sonhos rebeldes ;
 porque é pelo frio que subimos, ou, muito simplesmente, we can't go home again,
como diziam os nossos amigos que agora descansam.

(...)
João César Monteiro